LGPD na prática: erros comuns que empresas ainda cometem
Mesmo após anos de vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, muitas empresas ainda escorregam em práticas básicas que comprometem a segurança das informações e aumentam o risco de sanções.
Aqui estão alguns dos erros mais comuns (e como evitar):
- Coletar mais dados do que o necessário
Princípio da minimização: pegue só o que realmente precisa. Formular “cadastros gigantes” sem justificativa é um dos equívocos mais frequentes. - Falta de transparência com clientes e colaboradores
Avisos de privacidade vagos ou inexistentes deixam as pessoas sem saber para que seus dados serão usados. Transparência é obrigatória. - Não ter bases legais claras para o tratamento
Nem tudo precisa de consentimento — mas tudo precisa de uma base legal. Muitas empresas tratam dados sem saber qual fundamento jurídico estão utilizando. - Armazenamento inseguro
Planilhas soltas, senhas fracas e permissões sem controle criam um campo fértil para vazamentos. Segurança é pilar da conformidade. - Compartilhamento sem critérios
Enviar dados para parceiros, fornecedores ou plataformas sem contratos adequados pode gerar responsabilidade solidária. - Ausência de políticas internas e treinamentos
Uma equipe sem orientação resulta em riscos mais elevados. A cultura de proteção de dados começa dentro de casa. - Não mapear o ciclo de vida dos dados
Sem saber onde os dados entram, por onde passam e quando devem ser excluídos, fica impossível cumprir a LGPD de forma real. - Ignorar solicitações dos titulares
Pedidos de acesso, correção ou exclusão precisam de fluxos internos para serem atendidos de forma segura e no prazo.
A LGPD não é apenas um requisito legal, é um compromisso com confiança, segurança e responsabilidade.
Aplicar na prática é mais simples quando a empresa foca no essencial: organização, transparência e consciência no uso dos dados.


