Contribuição como autônomo: como garantir sua aposentadoria
Muitos trabalhadores autônomos não sabem, mas é possível — e fundamental — contribuir para o INSS por conta própria e garantir o direito à aposentadoria no futuro. Ao contrário do que acontece com trabalhadores com carteira assinada, o autônomo precisa tomar a iniciativa de realizar suas contribuições mensais.
Existem diferentes formas de contribuir, dependendo da sua situação. A mais comum é como contribuinte individual, ideal para quem presta serviços de forma autônoma a pessoas físicas ou jurídicas. Neste caso, é necessário realizar o cadastro no PIS/NIT e gerar a guia de recolhimento da Previdência Social (GPS) mensalmente, escolhendo a alíquota adequada: 20% sobre o valor recebido, respeitando o teto do INSS, ou 11% sobre o salário mínimo, se optar pelo plano simplificado (com algumas limitações de benefícios).
Contribuir como autônomo não só garante o direito à aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição (dependendo das regras da Reforma da Previdência), como também dá acesso a outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e pensão por morte para dependentes.
É importante manter as contribuições em dia e guardar os comprovantes de pagamento, pois qualquer inconsistência pode gerar dor de cabeça no momento de solicitar o benefício. Também é recomendável acompanhar o extrato de contribuições no site ou app Meu INSS, para verificar se tudo está sendo registrado corretamente.
Se você é autônomo e ainda não começou a contribuir, ou se tem dúvidas sobre o melhor plano para o seu caso, o ideal é buscar orientação com um advogado previdenciário ou contador. Planejar hoje é garantir um futuro com mais segurança e tranquilidade.


